carneviva

Afinal ainda existe.

It's probably time to let go of this journey.

[ENG]
Bones can be broken, shattered, torn apart like flesh if hit or clawed at with enough strength but they eventually heal. The same can easily happen to one's mind when it was already almost in tatters for various reasons and sometimes a single drip of water can be enough to blow it all to Hell although such recovery is not really quite so likely to happen.
Yeah, it's not the end of the world or anything. We all go through bad times, good times, whateverish times and whatnot.
But all the time? I mean, going through shit all the bloody time is just unfair and shitty man.
Fuck this.

[PT]
Os ossos podem ser partidos, estilhaçados, rasgados como carne, se atingidos ou golpeados com força suficiente, mas eventualmente curam-se. O mesmo pode acontecer facilmente à mente quando esta já estava quase em frangalhos por vários outros motivos e, por vezes, uma única gota de água pode ser o suficiente para mandar tudo o resto para o caralho, embora essa recuperação não seja tão fácil de ocorrer.
Sim, não é o fim do mundo nem nada do género. Todos passamos por momentos maus, momentos bons, momentos "mnhé" e etc.
Mas sempre? Tipo, estar sempre a passar por momentos de merda a toda a hora é completamente injusto e uma merda pegada.
Foda-se.

Decided to start writing my journal entries in both languages: English and Portuguese.
I realized that most people here don't actually speak or understand Portuguese so i thought I'd actually start going for that, despite the fact that this here page has been slow and most of the times dead.
Either way, in case someone gets interested in something they'd probably have a hard time figuring out my ramblings in Portuguese.

So, here goes:

Like I said previously things have been slow. Creativity (or the actual lack of it) has been more of a burden than anything else. When one finds out that his only escape from this mindless-mindboggling-world-or-reality rests in creating art (or at least trying to but i won't elaborate on what's considered art or what isn't) and is unable to make anything of value or that satisfies one's need to extrapolate through writing, music, whatever, it gets pretty depressing.
I tend to get lost within myself in such a secluded way that it actually feels like I'm going down a spiral in a very, very unpleasant way.
And that's mostly what I've been feeling for the last months, despite being in a band that has a rather successful background and that is actually working hard which stimulates me a lot.
But It's not enough. I mean, like the average next guy I'm always unsatisfied with everything. Maybe even more because I actually see myself as an artist although I have no recognition whatsoever but, alas, most famous artists only became recognized and famous after they died, so... I think I'm on the right track since I'll die eventually.

Well, here it is. Nothing really important to share at all, I know. Just wanted to let go of these thoughts and put them somewhere "on paper" since I have a difficult time finding someone to talk to about this crap.

Cheers.

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Decidi começar a escrever no Journal em duas línguas: Inglês e Português.
Percebi que a maioria das pessoas aqui não fala ou entende Português, portanto pensei que seria boa ideia começar a fazê-lo, apesar de esta página ter andado relativamente parada ou praticamente morta.
De qualquer maneira, no caso de alguém se interessar por alguma coisa por aqui certamente essas pessoas irão ter dificuldade em entender as minhas divagações em Português.

Então, aqui vai:

Como eu disse anteriormente as coisas têm andado lentas. A minha criatividade (ou a falta dela) tem sido mais um fardo do que qualquer outra coisa. Quando um gajo descobre que o seu único escape para este mundo/realidade-caóticó-acéfalo é a criação de arte (ou pelo menos tentar, mas eu não vou elaborar sobre o que é considerado arte ou o que não é) e é incapaz de fazer qualquer coisa de valor ou que satisfaz a sua necessidade de extrapolar através da música, escrita, ou o que seja, torna-se demasiado deprimente.
Eu tenho a tendência de perder-me dentro de mim e a isolar-me de tal forma  que acabo por me sentir a ir por uma espiral abaixo o que não é propriamente positivo.
E é basicamente isso o que tenho sentido nos últimos meses, apesar de estar numa banda que tem um background de algum sucesso e que está realmente a trabalhar a sério para atingir o sonho, o que acaba por me estimular imenso.
Mas não chega. Quero dizer, como qualquer outra pessoa, eu estou sempre insatisfeito com tudo. Talvez até mais ainda, porque eu realmente até me vejo como um artista, embora não tenha qualquer reconhecimento. Mas, também, infelizmente, os artistas mais famosos só se tornaram reconhecidos e famosos depois de morrerem, portanto... acho que estou no caminho certo, já que vou acabar por bater a bota também.

Bem, aqui está. Nada realmente importante para dizer ou informar, eu sei.
Só queria partilhar estes pensamentos e registá-los "no papel", já que eu tenho uma certa dificuldade em encontrar alguém com quem falar sobre estas tretas.

Cheers.

Sim, isto continua parado. Demasiado até.
Ultimamente tenho pensado bastante acerca das minhas expectativas e metas no que toca à minha expressão artística já que tenho andado imerso num torpor absoluto. Tenho reflectido bastante e cheguei à conclusão que não faz grande sentido manter esta página já que não tenho criado nada relevante. Não que a possa cancelar ou apagar. Julgo que o próprio d'A não o permita. Mas enfim.
A única área onde realmente tenho conseguido ser produtivo é na música. As coisas com a banda estão a andar, finalmente.
Já temos local próprio para ensaiar. Nosso. E temos conseguido avançar relativamente depressa. Neste momento contamos já com 1 tema acabado. Outros 2 prestes a estarem terminados e outros 3 que estão a ser trabalhados. Parece-me bem, até. Tendo em conta que estivémos tanto tempo parados.
No que toca à escrita e à fotografia é onde o tal torpor se manifesta mais. Pouco ou nada tenho escrito. Tenho sentido que a minha capacidade de me expressar por palavras se tem vindo a deteriorar cada vez mais com o passar do tempo. E na fotografia tem acontecido essencialmente o mesmo. Se bem que tenho feito uns trabalhos para o triplic'ARTE, a associação onde colaboro. Mas não é bem a mesma coisa.
De qualquer maneira, espero que esta fase (porque será uma fase, certamente) termine depressa porque esta incapacidade de extrapolar a minha criatividade não ajuda em nada o meu dia-a-dia. Muito pelo contrário.
A quem ainda lê isto, um bem haja.

Até breve.

Pedro Alves